Algumas situações do dia a dia podem desencadear sentimentos e sensações que buscamos evitar. Para quem está tentando parar de fumar, por exemplo, é comum evitar também alguns outros hábitos, como ingerir álcool ou café, pois essas bebidas podem ser gatilhos para o tabagismo.
Porém o gatilho também pode ser algo menos concreto, como uma publicação nas redes sociais, uma cena de filme ou uma conversa entre amigos. Algo banal pode ser o suficiente para reviver um sofrimento ou despertar algo que deveria ser evitado.
Ou seja, o gatilho é uma espécie de "disparo de traumas”, em que uma determinada ação, imagem ou outra situação pode desencadear memórias ruins, podendo alterar o estado de humor, o comportamento social ou a forma de tomar decisões. Ao ter um gatilho emocional disparado, é comum que a pessoa tenha sensações desagradáveis, geralmente relacionadas à baixa autoestima e sentimentos de desamparo.
Leia mais:
Confira dicas de pediatras de como evitar quedas de crianças
Magic Johnson diz que acorda às 4h para se manter saudável após HIV
Renda e moradia são determinantes no consumo de ultraprocessados, aponta estudo
Quedas causaram internação de mais de 34 mil crianças no Brasil em 2023
Como funcionam os gatilhos
Nossa mente faz uso de caminhos que ligam certas experiências a sentimentos. Com isso, os gatilhos servem como estados mentais e emocionais que podem vir à superfície ao estar relacionados com algo que já aconteceu.
Desta forma, os gatilhos não precisam ser necessariamente algo negativo. Emoções positivas também podem estar relacionadas a diversas situações, permitindo que a pessoa possa fazer uso disso para aumentar seu desempenho ou aproveitar ainda mais os momentos.
Muitas pessoas fazem isso com música. Ao entrar em uma academia e selecionar uma playlist com as músicas mais animadoras ou motivacionais, você está usando os gatilhos de uma maneira positiva. O mesmo pode acontecer com filmes, comidas, lugares e muitas outras experiências que trazem estímulos positivos e agradáveis.
Quando buscar ajuda
Se o gatilho for algo frequente e que traz sensações muito desagradáveis, pode ser necessário buscar o apoio de profissionais.
Na faculdade de psicologia ou em especializações de medicina psiquiátrica, os alunos são capacitados para lidar com esses casos por diferentes perspectivas, podendo promover uma certa "dessensibilização” ao estímulo, ou criar outras ferramentas para que a pessoa deixe de sofrer com isso.
O assunto da saúde mental está ganhando cada vez mais espaço e respeito, por isso não deixe de se consultar com um especialista ao sentir que os gatilhos emocionais estão provocando situações difíceis ou prejuízos em sua vida.